Elo é um substantivo masculino que significa, entre outros sentidos, ligação, união, continuação. Com a criação do projeto “Elos – Uma História Sem Fim…”, o setor de Comunicação Social vai interagir diretamente com, beneficiários, colaboradores e que aqui circulam.
Mas não é só isso! O nosso setor vai em busca de ligações das pessoas com a ACADEF. De que forma nos unimos? Qual é a sua ligação com a ACADEF? Não o que você faz aqui, mas o que te marca aqui? Que marca você deixa aqui? Como você muda a vida das pessoas que por aqui passam?
Com objetivo de humanizar ainda mais a nossa instituição, assim como de proporcionar reflexões em cada pessoa que transitar por aqui, independentemente de quem for.
O dentro e fora da ACADEF estão ligados. E você? De que forma estabelece este elo?
A quarta Edição do Projeto Elos
É com Alice Karolina dos S. Machado
Assista ao vídeo no final da pagina.
Um caso de superação, dedicação e amor
Alice Karolina dos Santos Machado tem apenas três anos e muita história para contar. Como a sua boquinha ainda pronuncia poucas palavras, sua mãe, Josiane Silveira dos Santos, de 28 anos, nos conta sua história. “Alice veio para a ACADEF com seis meses de idade, mas seu processo de reabilitação começou já no segundo dia após o nascimento”, diz a mãe.
Josiane já havia engravidado duas vezes e, infelizmente, as gestações não foram até o fim. “Quando descobri que estava grávida novamente, foi uma realização”, comenta Josiane. Ela decidiu não mais trabalhar para não correr o risco de perder o neném novamente, e seu marido, André Machado, assumiu o sustento da casa. A gestação foi tranquila e ela vibrava com cada novidade. No entanto, no momento do parto é que vieram as complicações. “Fiquei dois dias em trabalho de parto para ter normal. Apesar da recomendação do meu médico de que deveria ser cesariana, o hospital decidiu tentar parto normal. Infelizmente, Alice ingeriu líquido amniótico e houve falta de oxigenação”, conta a mãe. Alice teve paralisia cerebral e foi encaminhada para a UTI neonatal, de onde saiu 17 dias depois.
Para a mãe, a pior parte foi ver sua filha entubada por dois dias depois de nascida. Ela já havia iniciado a fisioterapia lá mesmo e quem cuidava de tudo era o seu esposo, que lhe deu a notícia dois dias depois.
Sua vinda para a Associação foi para continuar a reabilitação com fisioterapia, hidroterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. “Logo quando iniciou o tratamento na ACADEF, Alice não firmava o pescoço, era molinha. Hoje ela segura objetos na mão, engatinha e é bem firmezinha”, diz a mãe. Ela ainda relata o carinho que Alice tem pelos profissionais envolvidos no seu caso, como Karine Nietzel, fisioterapeuta pediátrica, a qual Alice diz escrever cartas, desenhos e fazer ligações pra tia Kaká.
Alice é uma criança feliz e está sempre atenta enquanto conversamos. Não é à toa, pois a dedicação dos pais e da avó materna reflete na filha. O pai assume ainda, nos dias de hoje, o sustento da casa, enquanto a mãe e a avó assumiram os cuidados e tratamentos com Alice. “Não é questão de aceitar a situação, temos que buscar o que existe de melhor para o caso dela. Tratamentos alternativos, tudo o que pudermos iremos fazer para que a Alice esteja cada vez melhor e mais independente”, finaliza a mãe guerreira com este conselho para as demais mães que passam pela mesma situação. Um caso de superação, dedicação e amor.
Produção: Comunicação Social e Informática
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